ATIVIDADE 1 DISTANCIA DOS PLANETAS AO SOL
Quando os livros abordam o tema "Sistema Solar", geralmente trazem uma figura esquemática do mesmo. Esta figura, normalmente é constituída pelo Sol e planetas, sendo que não estão em escala os diâmetros do Sol e dos planetas e nem tão pouco as distâncias dos planetas ao Sol e não há nenhuma referência nos textos para esse fato. Apesar de não estarem em escalas, os planetas maiores são representados por círculos grandes e os planetas menores por círculos pequenos, mas tão fora de escala que a Terra parece ser a metade de Júpiter e este, 3 ou 4 vezes menor que o Sol. Um procedimento experimental para resolver este problema será apresen- tado num outro experimento. Outro problema dos livros didáticos é sobre as distâncias dos planetas ao Sol. Estas figuras nunca obedecem a uma escala para as distâncias. A figura passa a noção errada de que os planetas estão eqüidistantes uns dos outros. Quando o livro tenta ser mais claro ele coloca uma tabela com as distâncias ao Sol. São números enormes, sendo que ninguém consegue imaginar tais distâncias, e eles não conseguem dar nenhuma noção, aproximada que seja, da distribuição dos planetas ao redor do Sol. É objetivo deste trabalho oferecer uma solução simples para este problema.
Damos, a seguir, uma sugestão de como resolver o problema da visualização das distâncias médias dos planetas ao Sol.
As distâncias dos planetas ao Sol:
Para darmos uma idéia correta das distâncias médias dos planetas ao Sol, sugerimos que sejam reduzidas as distâncias médias, dos planetas ao Sol, através de uma escala(1) . Por exemplo, se adotamos a escala de 10 milhões de quilômetros para cada 1 cm de papel, teremos Mercúrio a 5,8 cm do Sol, pois sua distância média ao Sol é de 58 milhões de quilômetros; Vênus estaria a 10,8 cm do Sol, pois sua distância média é de 108 milhões de quilômetros, e assim para os demais planetas.
Para darmos uma idéia correta das distâncias médias dos planetas ao Sol, sugerimos que sejam reduzidas as distâncias médias, dos planetas ao Sol, através de uma escala(1) . Por exemplo, se adotamos a escala de 10 milhões de quilômetros para cada 1 cm de papel, teremos Mercúrio a 5,8 cm do Sol, pois sua distância média ao Sol é de 58 milhões de quilômetros; Vênus estaria a 10,8 cm do Sol, pois sua distância média é de 108 milhões de quilômetros, e assim para os demais planetas.
Desenvolvemos esta atividade com os alunos da seguinte maneira: providenciamos tiras de papel, com largura de, aproximadamente, 7 cm e comprimento de 6m. Desenhamos uma bolinha (com 5 ou 10 mm de diâmetro) numa das extremidades da tira para representar o Sol, a partir dessa bolinha desenhamos outra (com 5 ou 10 mm de diamêtro) a 5,8 cm para representar Mercúrio, Vênus estaria a 10,8 cm do Sol, a Terra fica a 15,0 cm do Sol, Marte fica a 22,8 cm, Júpiter a 77,8 cm, Saturno a 143,0 cm, Urano a 287,0 cm, Netuno a 450,0 cm e, finalmente, Plutão (o planeta anão) a 590,0 cm do Sol (todas as distâncias são em relação ao Sol (primeira bolinha)). Colocamos o nome do Sol e de cada planeta sobre cada bolinha. Esticamos a tira e teremos uma visão exata da distribuição das distâncias médias dos planetas ao Sol.
Esta é uma atividade que o aluno pode fazer em casa ou em sala aula e, é claro, a tira fica com ele, para que possa mostrá-la aos familiares e amigos.
Só mesmo fazendo a tira toda para percebermos como os planetas mais distantes estão incrivelmente mais distantes do Sol, do que os planetas Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
ATIVIDADE 2 - 1° LEI DE KEPLER
A lei de Kepler a qual se refere o presente trabalho é uma lei empírica de Johan Kepler (1571- 1630) e resultou da observação da órbita dos planetas, em particular do planeta Marte e diz:
“A órbita de todos os planetas em torno do Sol é uma elipse e o Sol ocupa um dos focos dessa elipse”.
A elipse é uma figura geométrica e seus elementos básicos são:
1. eixo maior A
2. eixo menor B
3. os focos f1 e f2
4. a excentricidade e
“A órbita de todos os planetas em torno do Sol é uma elipse e o Sol ocupa um dos focos dessa elipse”.
A elipse é uma figura geométrica e seus elementos básicos são:
1. eixo maior A
2. eixo menor B
3. os focos f1 e f2
4. a excentricidade e
A distância focal F é compreendida pelo segmento f1f2, e é fácil notar que quanto mais F tende a zero, mais a elipse se aproxima de um círculo. Essa idéia é importante pois, a órbita dos planetas é elíptica, mas muito próximas de uma trajetória circular. É aqui que o conceito de excentricidade se torna relevante. A excentricidade de uma elipse é dada pela relação:
e = A/F
A órbita do planeta Terra tem excentricidade e = 0,017 enquanto o planeta Plutão tem excentricidade e = 0,25. Em nossa atividade usaremos uma excentricidade de 0,3 para efeitos didáticos, que nos dá uma idéia mais real da forma das órbitas planetárias do que a maioria dos livros e manuais, onde a elipse é exagerada.
e = A/F
A órbita do planeta Terra tem excentricidade e = 0,017 enquanto o planeta Plutão tem excentricidade e = 0,25. Em nossa atividade usaremos uma excentricidade de 0,3 para efeitos didáticos, que nos dá uma idéia mais real da forma das órbitas planetárias do que a maioria dos livros e manuais, onde a elipse é exagerada.
ATIVIDADE 3 - Comparação dos volumes da Terra e da Lua.
Comparação dos volumes da Terra e da Lua.
Aparentemente a Lua e o Sol têm o mesmo tamanho, pelo menos é o que parece quando olhamos os dois lá no céu. O tamanho angular dos dois é quase o mesmo, mas isso porque a Lua está muito mais próxima da Terra do que o SolVamosAtividade Recorte um disco de cartolina, azul por exemplo, para representar a Terra, com 15 cm de diâmetro e recorte outro disco de cartolina, por exemplo, amarela, com 4,1 cm para representar a Lua. Temos assim, nas mãos, uma forma de comparar os discos da Terra e da Lua, que é mais eficiente para fazer o aluno perceber a grande diferença que existe entre os tamanhos da Terra e da Lua do que comparando os números de seus diâmetros ou volumes. Se for usada uma cartolina branca para ambos os discos, pode-se, por exemplo, pintá-los com as cores típicas da Terra e da Lua, ou seja, azul e dourada. Porém, se quiser fazer uma comparação ainda mais concreta, transforme os discos em esferas, usando para isso massa de modelar, argila, durepox, bolas de isopor, massa de pão, ou simplesmente, o que é mais fácil, amassando jornal ou qualquer outro papel do mesmo tipo e envolva-o com papel alumínio. O papel alumínio permite segurar o jornal amassado e ao mesmo tempo permite dar o formato esférico. Sugerimos este procedimento para se fazer a Terra e a Lua. Para se saber se estão do tamanho certo, basta colocar as esferas da Terra e da Lua sobre os seus respectivos discos.Obviamente você pode fazer esta comparação escolhendo uma escala qualquer, pois é uma simples regra de três. Na figura abaixo estão dois discos, um para a Terra e outro para a Lua. Estão noutra escala, mas ainda assim mostram as proporções entre Terra e Lua. Não os desenhamos com as dimensões mencionadas acima, pois não caberiam nesta folha. Se você não tiver compasso, pode até usar a figura abaixo.Comparação entre os discos da Terra e da LuaObservação. No site do PONTOCIENCIA colocamos uma seqüência de fotos e explicações mostrando detalhadamente como fazer esta atividade. Quem desejar, pode ir até o link abaixo:
Vlw cesar vou tentar fazer o experimento do planeta
ResponderExcluirsou eu o Breno Araujo
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